Crítica
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As duas obras de M Inês Lukacs que acompanham este post se dão no universo das dificuldades. Ambas, de 32 x 24 cm, representam uma espécie de atmosfera de impossibilidades. Tanto a primeira (“Barreiras e preconceitos…”) como a segunda (“Entre espinhos e galhos, as flores até desabrocham…”) instauram uma poética na mesma direção, a da dificuldade. Uma permite interpretar a existência da vegetação fechada como aquele empecilho que nos impede de ver o que está atrás; enquanto, a segunda exalta a presença da vida, mesmo quando ela viceja em meio às dificuldades. De certa maneira, a arte segue essa mesma l&oa cute;gica. Ela surge, resiste e subsiste em um processo que ocorre, muitas vezes com mais vigor, quando se sente ameaçada. Organiza-se então, com toda a sua energia transformadora, para conquistar ou reconquistar o seu lugar no mundo.
Oscar D’Ambrosio
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As Paisagens de Maria Inês
VERDE MASSA HORIZONTAL
SUSTENTADA PELA ALTERNÂNCIA DE TRONCOS
TRANSPASSDOS DE LUZ
REFLEXOS
FLUÊNCIA DE MATA
DENSAMENTE POÉTICA
São Paulo, primavera de 2000.
Iole Di Natale